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O que é o Pix?

Atualizado: 1 de ago. de 2021




Pix? O que é isso?


Pix é um dos termos mais citados, ultimamente, nos canais de comunicação e ambientes de negócios. As instituições financeiras estão investindo em sua divulgação e solicitando que os seus clientes cadastrem sua Chave Pix vinculadas em suas contas.


Mas, afinal, o que é esse tal de Pix?


Reunimos aqui, as principais informações sobre o Pix, para que você entenda melhor sobre o assunto e possa tomar melhores decisões.


O que é Pix?


Pix é uma solução de pagamento eletrônico brasileiro, criada pelo Banco Central, com o objetivo de facilitar transferências, pagamento de contas e também o recolhimento de impostos e taxas, fazendo parte do Sistema de Pagamentos Instantâneos - SPI.


Oficialmente lançado no dia 05 de outubro de 2020, o Pix estará amplamente disponível para uso efetivo, a partir de 16 de novembro de 2020.


O Pix não é uma criptomoeda, nem um aplicativo ou plataforma isolada. É um meio de pagamento, assim como o boleto, DOC/TED, cartões de crédito ou débito. As transações são efetuadas em real brasileiro (R$) e os recursos, transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, sem a necessidade de outros intermediários e maquininhas de cartão.


Quem pode fazer um Pix?


Qualquer pessoa física ou jurídica que possua uma conta transacional (como conta corrente, poupança ou conta de pagamento pré-paga) em um prestador de serviço de pagamento (instituições financeiras ou de pagamento) participante do Pix.


O Pix pode ser utilizado para transferências e pagamentos:

  • Entre pessoas físicas;

  • Entre pessoas físicas e estabelecimentos comerciais, incluindo comércio eletrônico;

  • Entre empresas, para pagamentos a fornecedores, por exemplo;

  • De pessoas físicas ou jurídicas, para entes governamentais, para pagamentos de taxas e impostos.

Como utilizar o Pix?


Para receber recursos por Pix, indica-se cadastrar ao menos uma Chave Pix vinculada à sua conta transacional, que será a sua identificação no sistema.


A Chave pode ser:

  • CPF ou CNPJ;

  • Conta de e-mail;

  • Número de celular;

  • Chave aleatória (sequência alfanumérica gerada aleatoriamente, para evitar vincular dados pessoais à sua conta transacional).


O recebedor também pode gerar QR Codes estáticos ou dinâmicos, apresentando-o ao pagador, para facilitar a transação.


Para pagar uma fatura ou transferir recursos, basta acessar a funcionalidade online no aplicativo da instituição financeira ou de pagamentos, em que possui conta transacional (corrente, poupança, carteira digital ou conta de pagamento pré-paga). O pagador deverá acessar o meio de pagamento Pix e informar a Chave Pix ou ler o QR Code gerado pelo recebedor.


O pagamento via Pix também pode ocorrer com o preenchimento manual dos dados completos da conta e do recebedor, mas há uma perda considerável na agilidade da transação.


Por que o Pix foi criado?


Segundo o Banco Central, o Pix veio para romper os limites do sistema financeiro.


Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, o Pix tem o potencial de:

  • Alavancar a competitividade entre as instituições e a eficiência do mercado;

  • Baixar o custo de transações financeiras, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;

  • Incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;

  • Promover a inclusão financeira;

  • Preencher uma série de lacunas existentes nas opções de pagamentos disponíveis atualmente à população.

Pretende-se reduzir as transações com dinheiro em espécie e oferecer uma alternativa mais rápida e barata, se comparada aos demais meios de pagamento oferecidos, como o boleto, cartões de crédito e débito e transferências entre contas (TED ou DOC).


Quais as principais diferenças entre o Pix e os demais meios de pagamento?


O Banco Central destaca as seguintes características do Pix:

  • Rápido: As transações são concluídas em poucos segundos e os recursos ficam disponíveis para o recebedor em tempo real. Não é necessário aguardar prazos e compensação, determinados pelos demais meios de pagamento.

  • Disponível: O Pix pode ser feito a qualquer dia e hora, 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive aos finais de semana e feriados. Não está restrito ao horário e dias de funcionamento bancário.

  • Fácil: Experiência facilitada para o usuário, determinada pelo BC.

  • Barato: O Pix é gratuito para pessoa física pagadora e apresenta custo baixo para os demais casos. Há instituições que cobram tarifas muito elevadas para realização de transferências (TED/DOC), recebimentos por boletos ou cartões de crédito e débito. O Pix reduzirá consideravelmente este custo.

  • Seguro: O BC garante a robustez de mecanismos e medidas para a segurança das transações.

  • Aberto: Estrutura ampla de participação, possibilitando pagamentos entre instituições distintas.

  • Versátil: Aplica-se a múltiplas situações e cenários, que pode ser usado para pagamentos independente de tipo e valor da transação, entre pessoas, empresas e Governo.

  • Integrado: Informações importantes para conciliação poderão cursar junto com o pagamento, facilitando a automação de processos.


Há limites de valores para as transações via Pix?


Segundo o Banco Central, não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Em geral, também não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições poderão estabelecer estes limites máximos, para mitigação de riscos de fraude, prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Por que as instituições financeiras têm insistindo para que você cadastre suas chaves Pix em sua conta?


Pessoas físicas podem cadastrar até 5 Chaves Pix para cada conta transacional, mas não é possível vincular uma mesma chave (seu e-mail ou número de telefone, por exemplo) a mais de uma conta. Isto é, se você possui contas em mais de uma instituição bancária, carteira digital ou de pagamentos, terá que cadastrar Chaves Pix distintas para cada uma delas.


Assim, as instituições financeiras que tiverem maior volume de Chaves Pix cadastradas, provavelmente serão as que manterão seus clientes ativos, receberão mais pagamentos via Pix e terão mais recursos sob sua administração.


A concorrência acirrada gera maior opção de escolha para o consumidor final, que passa a ter acesso a ofertas mais vantajosas e econômicas.


Já podemos notar um movimento de migração de correntistas de bancos tradicionais para os digitais, com serviços gratuitos ou de baixo custo. Com o Pix, a competitividade é ainda maior, porque novos agentes entraram na disputa para administrar o seu dinheiro.


Como saber mais sobre o Pix?


Cuidado com as Fake News. Para mais informações sobre o Pix, busque fontes confiáveis, como o site oficial do Banco Central:


Neste site, você pode encontrar uma seção de perguntas e respostas frequentes, que esclarecem muitas dúvidas:

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